Sensor de iluminação: ganhe segurança e economize energia
Bandeira Vermelha, Bandeira Amarela e por poucas vezes no ano, Bandeira Verde. A cada alteração das bandeiras tarifárias da energia elétrica realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), gestores de empresas, condomínios e mesmo os consumidores residenciais preparam o orçamento para mais gastos. O reajuste dos valores, aumentando o valor pago pelos quilowatts-hora (kWh), faz todo mundo buscar por alternativas que reduzam o consumo. Qualquer economia é bem-vinda, e uma das que mais pode ser implementada em imóveis de todos os tamanhos é o gesto simples de apagar a luz quando sair de um ambiente. O problema é que nem todo mundo se lembra disso, e por vezes o consumidor acaba pagando por uma energia que não usou, efetivamente. Mas há uma maneira inteligente e automática de melhorar: usando um sensor de iluminação.
Também conhecido como sensor de presença, o dispositivo é uma das formas mais eficientes de acabar com o problema de luzes acesas por um tempo maior que o necessário ou em ambientes vazios. Ao combater este tipo de desperdício, o sensor de iluminação ajuda também no consumo consciente. Afinal, a ideia é, além de evitar gastos extras na conta de luz, poupar os recursos naturais envolvidos no ciclo de produção e fornecimento da energia elétrica.
Mas, você sabe como esse tipo de sensor pode ajudar a economizar? Continue a leitura e descubra o funcionamento e os ganhos ao instalar o equipamento.
Como o sensor de iluminação funciona
O sensor de iluminação é acionado automaticamente sempre que detecta movimentos dentro do seu alcance. Ou seja, se houver pessoas, animais ou carros em movimento em um determinado espaço coberto por ele, a luz se acende; quando saem daquele local, apaga-se.
Isso acontece porque estes dispositivos detectam ondas eletromagnéticas infravermelhas emitidas pelo corpo humano (devido ao calor), de animais ou do automóvel e lê essa energia, emitindo um sinal para que as luzes acendam. Na ausência dessa onda infravermelha, outro sinal é emitido para que as luzes apaguem.
Agora você deve estar se perguntando: e se o ambiente estiver iluminado naturalmente, o sensor também vai ser acionado? A resposta é não. Como a intenção é reduzir o consumo de energia, não faria sentido ligar a luz num lugar claro. Por isso, um bom sensor de iluminação também deve ter a capacidade de identificar a necessidade ou não de ativar as luzes. É a chamada função fotocélula, que permite que o dispositivo ‘compreenda’ se o espaço já está iluminado o suficiente ou não, independente de haver alguma movimentação.
Essa é a forma de funcionamento mais tradicional do sensor de iluminação, mas também é possível programá-lo para ligar e desligar as luzes de acordo com um tempo pré-determinado. Um exemplo é manter a luz acesa durante a noite ou enquanto houver mais pessoas circulando, programando o dispositivo para desligá-la na manhã do dia seguinte.
De forma geral, estes sensores são colocados em garagens, halls, corredores, escadarias, algumas áreas internas de empresas, hotéis e condomínios, e em áreas externas de residências. Podem ser instalados no teto ou na parede e são compatíveis com qualquer tipo de lâmpada – incandescentes, fluorescentes ou de LED.
A evolução dos sensores de iluminação
Além dos modelos que podem ser instalados no teto ou na parede e com o auxílio de um técnico capacitado, já existem no mercado soluções mais práticas que dispensam qualquer conhecimento prévio para usufruir dos benefícios dos sensores de iluminação. São os modelos plug and play.
Esses modelos têm as mesmas características que os sensores tradicionais, mas com a vantagem de poder ser utilizado imediatamente depois de ser retirado da embalagem. Basta colocar o produto na tomada para que os recursos como acionamento de luzes quando houver movimento seja ativado.
O diferencial é que este tipo de equipamento costuma ter uma luz de LED embutida, o que dispensa a conexão dele às luzes já existentes no cômodo. Isso é ideal para quem precisa instalar uma iluminação-guia num corredor, por exemplo, que só precisa entrar em funcionamento quando alguém passa pelo local.
Isso dá ainda outra possibilidade de uso ao dispositivo: a função lanterna. Alguns dos modelos disponíveis no mercado podem ser retirados da base (parte conectada à tomada) e levados como um dispositivo de iluminação onde quer que o proprietário vá. Como tem baterias internas, funciona e pode ser recarregado.
Os ganhos ao usar o dispositivo
O sensor de iluminação é acionado de acordo com a presença de calor, sendo portanto ideal para lugares onde haja circulação esporádica de pessoas. Ele pode inclusive substituir os interruptores convencionais.
Dessa forma, a instalação deste dispositivo se torna uma grande e prática aliada para diminuir o consumo de energia em diferentes tipos de ambiente. E o resultado pode ser uma redução considerável na conta de luz.
Outro ganho é que eles diminuem os riscos de contaminação. Todo dia precisamos acender e apagar as luzes nos mais diversos ambientes, assim muitas pessoas tocam em interruptores, sem notar que este gesto pode transmitir doenças. Os sensores de presença para iluminação, que acionam lâmpadas apenas identificando o movimento no ambiente podem ajudar com isso: é possível ajustar a sensibilidade de detecção, ou seja, com qual proximidade você está da lâmpada para que seja acionada, ajustar o tempo que ela permanecerá acessa, e até mesmo em qual luminosidade acenderá, se apenas a noite, ou mesmo durante o dia.
Além disso, há outra vantagem que poucos lembram: o sensor de iluminação pode ajudar na segurança. Ao ser colocado nas áreas externas, como varandas, jardins e na entrada da garagem, vai anunciar a presença de pessoas ou carros. As luzes acesas servirão como um alerta toda vez que alguém se aproximar e podem, inclusive, intimidar um possível invasor.
Fonte: http://blog.intelbras.com.br/